Trilha para TORRES DE BONSUCESSO


O FOME DE TRILHA realizou em 06/08/2017 a Trilha para TORRES DE BONSUCESSO, com Danilo Lennon e mais 11 integrantes. As Torres de Bonsucesso formam um enorme paredão vertical de mais de meio quilômetro de rochas lisas que se estendem por toda a cabeceira do Vale do Lúcio. São formadas por três torres de granito: a Torre Maior (2.000 m), a Torre Central (1.860 m) e o Ferro de Passar Roupa (1.630 m), e ficam localizadas em Bonsucesso, distrito de Teresópolis, inseridas também no Parque Estadual dos Três Picos (PETP). Para chegar a trilha, é preciso percorrer uma estrada de asfalto (rua José Manoel Rodrigues) cercada por belíssimas fazendas de plantações de diversas hortaliças, formando assim uma belíssima paisagem bucólica, tendo as Torres ao fundo, enfeitando ainda mais esse belo quadro.



No final desta estrada, começa uma estrada de terra que dá acesso a uma porteira, que é o início da trilha. A partir dali, por volta das 09h30 o grupo iniciou a caminhada rumo as Torres. Os primeiros 1,5 km iniciais da trilha começam em meio a mata fechada e densa, em aclive leve onde a medida que sobe, o aclive se tornava-se mais acentuado. Após 1,5 km de percurso, o caminho que até então era de mata fechada começava a dar lugar a frondosas samambaias que cobriam a trilha, sendo também possível já observar as imponentes Torres que aguardavam a chegada de nosso grupo, entretanto, ainda havia muito caminho a percorrer... A medida que o grupo percorria o caminho, sempre em aclive, o caminho de samambaias começavam a dar lugar a um capim alto, enquanto que a trilha em si dava lugar a caminhos escorregadios e lajes rochosas, e assim se seguia até a crista.


A partir daí, o caminho seguia à esquerda, passando por grandes blocos rochosos, e tendo em volta uma belíssima paisagem de todo o Vale do Lúcio e algumas elevações do PETP. E após percorrerem um pequeno trecho de blocos rochosos, o grupo chega a sua primeira parada: Ferro de Passar Roupa. O local tem esse nome devido ao seu formato rochoso que lembra um velho ferro de passar, e de seu cume é possível ter uma amplitude melhor do Vale do Lúcio e também as Torres Central e Maior, vistas mais próximas. Era muito notório a quantidade de orquídeas espalhadas por toda a trilha, na parte alta e em volta do Ferro de Passar, além também de algumas flores que davam um toque especial ao local.


Após alguns minutos, o grupo partiu do Ferro de Passar, rumo a Torre Central, percorrendo um caminho um pouco mais plano porém bem acidentado, com diversos blocos rochosos, e assim se seguiu até a chegada de todo o grupo a Torre Central, por volta das 12h00. Da Torre Central é possível observar além da paisagem descrita no Ferro de Passar, o próprio Ferro de Passar em seu formato peculiar.


Boa parte do grupo permaneceu ali para descanso e fotos, enquanto que, Danilo e mais 5 integrantes, seguiram rumo a Torre Maior. O caminho até a Torre Maior passa por uma grande chaminé, localizada à direita da Torre Central, e a partir daí, atravessa um trecho de trepa-pedra com alguns arbustos e em seguida, o caminho segue pela crista até começar a descer fortemente, entrando numa grota. A subida para o cume da Torre Maior segue por essa grota e é bastante íngreme, sendo necessário o uso constante de mãos e pés para subí-la. Aos menos experientes, é aconselhável o uso de cordas neste trecho.


Os seis que partiram rumo a Torre Maior chegaram em seu cume por volta das 14h00, enquanto que os demais permaneciam na Torre Central, aguardando o retorno destes seis. De seu cume, a vista panorâmica mostra uma beleza sem precendentes, com o verde predominando em toda a volta, com montanhas e vales que se perdiam ao longo do horizonte, onde era possível observar as belíssimas cadeias montanhosas da Serra dos Órgãos, com destaque para o Dedo de Deus, o Escalavrado, e a Pedra do Sino e também os Três Picos do próprio PETP.


Parte do grupo ficou por ali durante 15 minutos, e retornaram a Torre Central para se juntar aos demais integrantes, onde a partir dali, desceram de retorno ao início da trilha, percorrendo o mesmo caminho de ida, e terminando com grande êxito, por volta das 16h30.


Texto: Danilo Lennon (relato) e Ricardo D. Santos (edição)
Fotos: Danilo Lennon

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