Trilha para PEDRA DO CORTIÇO / PEDRA DA QUITANDINHA / CASTELO DO MORIN

O grupo FOME DE TRILHA realizou em 17/09/2017, um domingo especial de trilogias de picos para toda a galera faminta por trilhas: PEDRA DO CORTIÇO / PEDRA DA QUITANDINHA / CASTELO DO MORIN, com Henrique Mendes e mais 14 integrantes. O grupo partiu do Rio de Janeiro por volta das 07h00 de domingo, rumo a cidade histórica de Petrópolis, onde localiza-se as trilhas para os cumes que iriam explorar. O grupo chegou ao seu primeiro destino do dia, por volta das 09h50, começando então pela;

PEDRA DA QUITANDINHA

A Pedra do Quitandinha está localizada no bairro do Quitandinha em Petrópolis, e bem ao lado do charmoso e muito conhecido Palácio Quitandinha, palco de um dos grandes cassinos na década de 40. Do seu cume, a grande atração é o próprio Palácio Quitandinha com toda sua imponência e seu belíssimo lago. Também é possível, em dias claros, ver parte do Rio de Janeiro e boa parte das montanhas da Serra dos Órgãos.

O grupo iniciou a caminhada em uma rua curta de aclive, iniciando por paralelepípedos e em seguida passando por estrada de terra até onde começa a trilha. A trilha é relativamente curta e de fácil orientação porém sem qualquer sinalização, havendo alguns trechos escorregadios devido ao terreno erodido por ação do tempo e do homem. Ainda no caminho, já quase chegando ao cume, o grupo encontrou um aglomerado de pessoas fazendo orações, e passado uma hora de caminhada, nosso grupo chega ao cume. O cume da Pedra da Quitandinha oferece uma vista ampla e aberta de 360º dos bairros da Quitandinha (incluindo o grandioso Palácio Quitandinha), Bingen e São Sebastião e também boa parte do maciço da Serra dos Orgãos (PARNASO). 

Apesar da beleza do local, foi observado também alguns resquícios de queimada recente na vertente direcionada ao palácio. Passado algum tempo no local, o grupo retornou pelo mesmo caminho de ida, se dirigindo assim para o seu próximo destino;

PEDRA DO CORTIÇO

Localizada no bairro de São Sebastião em Petrópolis, a trilha para a Pedra do Cortiço, (ou Morro do Cortiço) é considerada leve e uma das mais fáceis da cidade, pois em média 45 minutos, chega-se ao cume, onde é possível avistar todo o conjunto de montanhas de Petrópolis e Serra dos Órgãos, a Baía da Guanabara e em horizonte longínquo, o maciço do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O local leva esse nome em decorrência de antigos casarões de madeiras construídos por portugueses e brasileiros que residiam próximos ao sopé deste morro. As 10h30, o grupo deu inicio a caminhada rumo a Pedra do Cortiço, começando por uma ruazinha estreita de paralelepípedos para em seguida, dar lugar a uma trilha que, embora não tão fechada, possui orientação confusa e sem nenhuma sinalização. 

Parte do trajeto inicial da trilha é feita em mata fechada e o restante até o cume, em terreno aberto, com total exposição ao sol. Após uma hora de caminhada em meio ao sol causticante do dia, o grupo atinge o cume do Cortiço, situada a 1121 metros de altitude e com vista espetacular para a cidade de Petrópolis, o morro do Meu Castelo (também conhecido como Castelinho ou Castelo do Morin), incluindo também as Antenas do Morin, a Agulha do Itacolomi e a Cabeça de Negro. Devido ao tempo aberto. foi possível avistar também a o maciço do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Após algum tempo de descanso, lanche e contemplação da linda paisagem em suas voltas, o grupo desceu pelo mesmo caminho de ida, partindo com a van para o próximo destino, no entanto, o grupo deu uma parada para almoço e logo após o término (13h30), seguiram para;

CASTELO DO MORIN / MEU CASTELO

O Castelo do Morin, também conhecido como Meu Castelo ou Castelinho, está situada no bairro Lagoinha, em Petrópolis. O local leva este nome em decorrência de interessantes formações rochosas no cume da mesma, que lembram um castelo. É uma trilha leve e muito agradável que passa por um belo riacho e vai até o belíssimo conjunto de rochas no cume, no qual favorece uma visão incrível do Rio de Janeiro e da Baia de Guanabara, sem contar que é possível tirar fotos maravilhosas nas pedras com a paisagem ao fundo.

O grupo chegou ao local por volta das 14h00, após transitarem em uma estrada com pavimento mal conservado (e até inexistentes em alguns trechos) que leva até o início da trilha. O trajeto inicial de trilha é feita em mata fechada, onde mais a frente, surge a Barragem Lagoinha, uma barragem de concreto armado, construída e mantida pela Companhia de Águas e Esgotos do Município de Petrópolis (CAEMPE). 

Caminhando mais adiante, a trilha que corta densa mata, deu lugar a um caminho aberto em meio a lajeados rochosos, indicando que o cume estava já próximo. E as 15h30, o grupo finalmente chega ao cume do Castelo de Morin, onde dali foi possível avistar a cidade de Petrópolis de forma parcial, a Baía de Guanabara, a baixada fluminense, ponte Rio-Niterói, o maciço do Parque Nacional da Tijuca no Rio de Janeiro, a Agulha de Itacolomi, Morro do Miltão e a estrada da Serra Velha da Estrela.

Após algum tempo, o grupo retorna pelo mesmo caminho de ida, encerrando a mesma por volta das 16h45, fazendo ainda uma parada para lanche em uma padaria próxima, partindo em seguida, de volta ao Rio de Janeiro, as 17h30, encerrando assim, mais uma trilogia de trilhas e caminhadas belíssimas em terras petropolitanas com o grupo FOME DE TRILHA.

→ Acessem o link oficial do grupo FOME DE TRILHA e participem dos nossos eventos já agendados para até o final do ano: 
https://www.facebook.com/groups/1003885099698923/ 

Texto: Henrique Mendes (relato) e Ricardo D. Santos (edição)

Fotos: Henrique Mendes